Definições

Definições #

Block #

Um data block é qualquer bloco de dados. Por exemplo um JSON representando um log ou ate’ mesmo um byte-array.

ECDSA #

ECDSA (Elliptic Curve Digital Signature Algorithm) é um algoritmo de assinatura digital baseado em curvas elípticas. É amplamente utilizado em criptografia de chave pública para garantir a autenticidade e a integridade de dados.

O ECDSA aproveita as propriedades matemáticas das curvas elípticas para criar pares de chaves pública-privada que são usados ​​para assinar e verificar a autenticidade dos dados. As curvas elípticas oferecem uma propriedade fundamental chamada de “dificuldade do problema do logaritmo discreto”, tornando impossível a quebra das chaves usando técnicas de força bruta.

Para utilizar o ECDSA, duas chaves são geradas: uma chave privada e uma chave pública correspondente. A chave privada é mantida em segredo e é usada para assinar os dados, enquanto a chave pública é compartilhada com terceiros para que possam verificar a autenticidade das assinaturas.

Ao assinar os dados, o ECDSA gera uma assinatura que é única para aquele conjunto específico de dados e da chave privada usada para assinar. Essa assinatura é anexada aos dados e pode ser verificada por qualquer pessoa que possua a chave pública correspondente.

A verificação de uma assinatura envolve a utilização da chave pública para descriptografar e validar a assinatura. Se a assinatura e os dados originais coincidirem, a integridade e a autenticidade dos dados são confirmadas.

O ECDSA oferece várias vantagens em relação a outros algoritmos de assinatura, como RSA. Ele é mais eficiente em termos de recursos computacionais necessários e oferece um nível de segurança comparável ou superior em relação a algoritmos mais antigos.

HTTP #

HTTP (Hypertext Transfer Protocol) é um protocolo de comunicação utilizado na Internet. Ele é responsável pela transferência de hipertextos, ou seja, páginas web, entre um servidor e um cliente. É através do HTTP que os usuários podem acessar diferentes recursos da web, como sites, imagens e vídeos, ao digitar o endereço do site no navegador.

O HTTP funciona seguindo uma estrutura cliente-servidor, onde o cliente é o navegador e o servidor é o computador que hospeda o site requisitado. Quando o usuário digita o endereço de um site no navegador, o cliente envia uma requisição HTTP para o servidor, solicitando o acesso à página desejada. O servidor, por sua vez, recebe a requisição, processa o pedido e envia uma resposta HTTP ao cliente, contendo o conteúdo da página requisitada.

Além de permitir o acesso às páginas web, o HTTP também possibilita outras ações, como o envio de formulários, o download de arquivos e a execução de scripts. Ele é baseado no modelo de requisição e resposta, onde uma requisição é enviada pelo cliente e uma resposta é retornada pelo servidor. Essa troca de mensagens ocorre de forma transparente para o usuário, permitindo uma experiência dinâmica e interativa na web.

JSON #

JSON (JavaScript Object Notation) é um formato de dados leve e fácil de ler e escrever. É amplamente utilizado para transmitir e armazenar informações estruturadas entre um servidor e um cliente, ou entre diferentes sistemas. O JSON consiste em uma coleção de pares de chave-valor, onde as chaves são sempre strings e os valores podem ser de diferentes tipos de dados, como strings, números, objetos, arrays, booleanos ou null. Isso torna o JSON uma opção muito flexível para representar dados em diferentes formatos e estruturas.

Uma das principais vantagens do JSON é sua simplicidade e legibilidade para humanos. Sua sintaxe é inspirada pela linguagem JavaScript e segue um padrão de aninhamento com base em chaves e colchetes, o que torna fácil a compreensão do conteúdo. Além disso, o JSON é amplamente suportado por diferentes linguagens de programação e sistemas, tornando-o uma opção popular para troca de dados em aplicações web e APIs RESTful. Devido à sua natureza leve, o JSON também é eficiente em termos de tamanho dos dados, o que o torna adequado para transferências de rede rápidas e econômicas.

OpenSSL #

O OpenSSL é uma biblioteca de criptografia de open-source que abrange sua utilização na implementação de protocolos de segurança, como SSL/TLS, em sistemas operacionais e aplicativos.

Com seu conjunto amplo de funcionalidades e algoritmos de criptografia, o OpenSSL permite a criação de um canal de comunicações seguras de maneira autenticada, com criptografia e integridade de dados. Ele também oferece suporta amplo de algoritmos de chave pública e simétrica, como RSA, Diffie-Hellman, AES certificados digitais. Por ser open-source, ele é revisado e testado pela comunidade de maneira abrangente, garantindo confiabilidade e segurança para aplicações que exigem comunicações criptografadas.

RabbitMQ #

O RabbitMQ é um software open-source de mensageria que implementa o padrão de troca de mensagens Publish/Subscribe. Ele é amplamente utilizado para a comunicação entre aplicativos por meio de mensagens assíncronas.

Uma das principais características do RabbitMQ é a sua escalabilidade. Ele suporta várias configurações de troca de mensagens e pode ser facilmente integrado a diferentes plataformas e tecnologias. Além disso, o RabbitMQ permite que os aplicativos se comuniquem de forma eficiente, mesmo em cenários de alta carga de trabalho.

Outra vantagem do RabbitMQ é a sua confiabilidade. Ele utiliza uma arquitetura distribuída que garante a entrega correta das mensagens, mesmo em caso de falhas. Além disso, o RabbitMQ implementa várias estratégias de gerenciamento de filas, como o balanceamento de carga e a recuperação de mensagens perdidas, o que torna o sistema altamente robusto e confiável.

Em resumo, o RabbitMQ é uma poderosa ferramenta de mensageria que proporciona uma forma eficiente e confiável de comunicação entre aplicativos. Sua escalabilidade e confiabilidade o tornam uma escolha popular para diversas aplicações, desde a integração de sistemas até a implementação de arquiteturas distribuídas. Com o RabbitMQ, é possível criar sistemas de mensageria robustos e escaláveis, facilitando a troca de informações entre os diferentes componentes de um sistema.

Channel #

Um canal é uma conexão lógica entre um produtor e um consumidor, onde ambos podem enviar e receber mensagens.

A utilização de canais no RabbitMQ traz vantagens como escalabilidade e desempenho. Com canais separados para cada produtor e consumidor, é possível evitar gargalos de processamento e melhorar a eficiência do sistema. Além disso, canais individuais oferecem maior flexibilidade e controle, permitindo a configuração de políticas específicas para cada canal, como prioridades de entrega de mensagens ou limites de taxa de transferência. Em suma, o uso de canais no RabbitMQ é uma estratégia eficaz para garantir a otimização do processamento de mensagens.

Exchange #

Uma exchange no RabbitMQ é um componente que recebe mensagens de um produtor e as envia para as filas associadas a essas mensagens. Ela atua como um ponto central de distribuição e roteamento das mensagens, garantindo que cada mensagem seja entregue à fila correta com base em suas configurações de roteamento. As exchanges no RabbitMQ oferecem uma ampla gama de opções de roteamento, permitindo que as mensagens sejam direcionadas para filas específicas com base em critérios como padrões de roteamento, tipo de troca e cabeçalhos das mensagens.

Queue #

Queue no RabbitMQ é um recurso fundamental para o funcionamento do sistema de mensageria. É um local onde as mensagens são armazenadas temporariamente até que sejam consumidas por um consumidor. As filas são utilizadas para garantir a entrega confiável das mensagens, mesmo que o produtor e o consumidor não estejam disponíveis ao mesmo tempo. Além disso, as filas no RabbitMQ podem ser configuradas com diversos parâmetros, como tamanho máximo, tempo de expiração e quantidade máxima de mensagens, tornando-se extremamente flexíveis e adaptáveis às necessidades de cada aplicação.

Ao criar uma fila, é possível definir diferentes regras para o tratamento das mensagens, como a ordem em que elas serão consumidas pelos consumidores, a capacidade de lidar com mensagens duplicadas e a configuração de filas de espera. Além disso, também é possível fazer o multiplique, que permite que uma mesma mensagem seja enviada para múltiplas filas e consumida por diferentes consumidores.

RESTful #

O RESTful é uma abordagem de design de arquitetura para a construção de serviços web, baseado nos fundamentos do REST (Representational State Transfer), que é um estilo de arquitetura para sistemas distribuídos, utilizando os protocolos HTTP e HTTPS para realizar a comunicação entre cliente e servidor, usando métodos padronizados, como GET, POST, PUT e DELETE.

No RESTful, cada recurso (como um objeto, um conjunto de dados ou uma funcionalidade específica) é representado por uma URI (Uniform Resource Identifier). As operações são realizadas através de requisições HTTP para essas URIs. O servidor responde às requisições, fornecendo o estado atual de um recurso ou realizando ações específicas sobre ele. As respostas são geralmente retornadas no formato JSON ou XML.

Uma das características mais importantes do RESTful é a sua arquitetura orientada a recursos. Isso significa que tudo é considerado um recurso e todas as ações são realizadas sobre esses recursos. Isso permite que o sistema seja escalável, flexível e fácil de manter. Além disso, o RESTful também oferece um alto grau de interoperabilidade, permitindo que diferentes sistemas possam se comunicar entre si de forma eficiente e consistente.

Em resumo, o RESTful é uma abordagem de design de serviços web que segue os princípios do REST. Ele utiliza os protocolos HTTP e HTTPS para realizar a comunicação entre cliente e servidor, através de requisições e respostas sobre recursos específicos. Sua arquitetura orientada a recursos e seu alto grau de interoperabilidade são algumas das razões pelas quais o RESTful é amplamente utilizado na construção de sistemas distribuídos.

TTL #

O Time to Live (TTL), ou Tempo de vida, em português, é um campo de controle num pacote de dados em rede que indica por quanto tempo esse pacote pode circular pela rede antes de ser descartado. Esse valor é definido em segundos e é utilizado para limitar o tempo que um pacote pode levar para atingir o destino final, evitando que ele percorra a rede indefinidamente caso haja algum problema de roteamento. Além disso, o TTL também é utilizado para prevenir loops infinitos, já que cada dispositivo que recebe o pacote decrementa o valor do TTL e, quando este chega a zero, o pacote é descartado. Dessa forma, o TTL é uma importante medida para garantir a eficiência e a segurança nas transmissões de dados em redes de computadores.

UID #

UID (Unique ID) é um identificador único que é atribuído a um objeto ou recurso específico em um sistema. Ele serve como uma forma de identificar exclusivamente um item e é usado em muitos contextos, como em bancos de dados, sistemas de gerenciamento de conteúdo e sistemas operacionais. O UID é geralmente representado por uma sequência de números ou caracteres alfanuméricos que garantem sua singularidade, permitindo fácil identificação e rastreamento. Ele evita duplicações e facilita o acesso e a recuperação de informações de um objeto específico, tornando-o uma ferramenta essencial em muitas aplicações tecnológicas.

Um exemplo prático do uso do UID é em sistemas de gerenciamento de estoque. Cada item dentro do estoque é atribuído a um UID único, que pode ser usado para acompanhar seu status, localização e outras informações relevantes. Isso torna mais fácil para os funcionários de uma empresa rastrearem os produtos, localizá-los rapidamente quando necessário e saber quando eles precisam ser reabastecidos. Além disso, o UID pode ser útil para auditorias e relatórios, pois fornece uma maneira de identificar e acompanhar cada item individualmente, facilitando a gestão e o controle de inventário. Em resumo, o UID desempenha um papel fundamental em muitos sistemas para fornecer uma identificação única e eficiente de objetos e recursos.